quarta-feira, 19 de setembro de 2012

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Tua presença digere meus olhos cansados
alimenta-me com puro amor
transgredindo a parede de minha alma.
E este sono que não me pertence?
Lembrança
Confunde-me com o teu andar
lento.
Este estado arbitrário
de não me sentir
Me dói tão forte o peito
e faz-me esquecer
de mim.





Adriano Mota

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