quinta-feira, 29 de outubro de 2009

Soneto da Saudade de Abril

7 de Abril ...

Estranho seria caminhar e não poder pensar
Elaborar pensamentos que sempre terminam em você
Uma flor indescritível de um lado
A imagem de um passado inacreditável.

Assim como os espinhos embelezam a rosa
O tempo espera por sua presença
Para afinar as mais belas aspirações
Como vento decorando todas as árvores

Inevitável, como um nó na garganta
Uma viagem ao mundo da saudade
Transforma sentimentos em limitações

Uma noite de Abril...
Aliás, um lindo dia de Abril,
Já que todo dia , é seu dia...

(Adriano Mota)

quarta-feira, 28 de outubro de 2009

???????

O contexto o qual me desperta emoções é o mesmo que desafiar a humanidade,melhor dizendo,sambar vestindo botas desamarradas.
Nem sempre é bem vindo um texto pelo qual se faz a partir de um teclado sem especificações de letras ou sequer espaço.
Palavra que acorrenta não só o físico,uma vez que, deveríamos escolher uma direção e quem sabe um sentido,geralmente isso não existe.
Seria imaturo da minha parte não entender o pensamento bem visto de que, justamente a possibilidade de sonhar que torna a vida interessante.
Mais imaturo ainda seria buscar conclusões ou soluções para a criação "disso", ou evolução "daquilo",sempre se acomodando pelo fato de simplesmente viver, e a partir daí pregar tal auto-suficiência, ou quem sabe fazer da vida uma situação de "inércia".
Espero estar como um corpo em movimento e assim permanecer, sem depender de algo ou alguém.
Não sei mais no que pensar,desafiar,duvidar ou sequer acreditar...
Creio na mudança contínua e coletiva.
Gostaria um dia que a evolução e a criação caminhassem juntas,como as botas que coloquei pra sambar,porém... amarradas.
Eis o que me tira o sono.

No trator.


Sim! Um dia eu vou abraçar uma nuvem,
e dizer: Não! Não foi em vão tudo o que vivi.


O sol me iluminava!
Esquentava meu coração e dizia: Vai!
Então eu fui...
Vi muitas flores...
Uma delas era você!!!


No caminho vi estrelas...
Fiz algumas amizades!
Vi muitos palhaços!
Mas não tinham o nariz vermelho.


Comi muito algodão doce...!
Sabe ?
Daquele senhor que vem com aquela gaita?
E alguma criança grita! Paiiiiiiiiiiii!


Com a boca doce,eu olhava o sol...
Não conseguia fixar o olhar...
Será que Deus se esconde atrás dele?
Nossaaaaaaa!!!


Alguém tem horas?
Preciso voltar.
Tenho que fotografar...
Espero que não chova.


Ou... quem sabe.
Chova.


Pois...
Coisas como olhar a lua e o pôr-do-sol...
me deixam feliz!
Aliás,muito feliz . . .



(Adriano Mota)





Flor do campo.

És rara flor do campo,
A qual a lua clareia.
E a outras chateia,
Com tal beleza.

Seria mesmo rara?
Ou única?
Quem sabe,
Música!

Guarda-te, para um leigo.
Que aprenda contigo,
Sentido de Amar.

E que, amando
Esse leigo seja eu.
Aos braços da flor

Combinação pura
Poeta e flor.
Beleza, tristeza
Saudade e amor.

Apenas exista.
Doce flor.

Exista ao meu lado.
E existirei ao seu.
Cultivando- lhe
Sendo apenas seu.

Leigo amor.


(Adriano Mota)

Soneto Lembrança ....


Espero que o sol da Primavera
Aqueça seus olhos
E faça seu coração enxergar,
O quanto é preciosa.

Que o vento vindo do norte
Faça-lhe fechar os olhos
Despenteando seus cabelos
Como em nossas fotos.

Recordo-me da chuva
Ah! Como era bela,
Caindo ao lado teu.

As Estações me fazem rir,
Trazem-me lembranças,
De como era estar junto a ti.


Adriano Mota

De volta o Travessia Arte!

Bom pessoal, bom dia!Estarei começando a postar meus poemas novamente... Depois de quase um ano sem ao menos logar a conta do blog. Tudo isso volta, pois a necessidade de manter a poesia acesa...o coração satisfeito e a mente limpa ... é contínua... estarei postando ... e qualquer dúvida pergunta e afins... meu email também mudou! greendrico@msn.com.. entre em contato.!

grande abraço!
drico. (adriano)