Sorte
essa
de
tanta
lágrima
e saudade
Sorte
a
minha
me
perder
em
desamor
e
não
na
vida.
Sorte
a
minha
me
perder
em
um
caminho
que não é só meu.
Adriano Mota
"Diríamos que nasci para não aceitar as coisas como elas me são apresentadas" Julio Cortázar.
segunda-feira, 24 de setembro de 2012
domingo, 23 de setembro de 2012
ao avesso
Quando respiro
teus olhos,
e a saudade
vem...
Estico os ouvidos
e me coloco
a sentir
Respiro
vejo
e ouço
Teu abraço
do avesso.
teus olhos,
e a saudade
vem...
Estico os ouvidos
e me coloco
a sentir
Respiro
vejo
e ouço
Teu abraço
do avesso.
ao vento
De volta
esse sorriso
de conforto
inanimado
De volta
essa nuvem
de retrato
inacabado
De volta
esse dia
de horário
e voz
De volta
esse sopro
desse vento
sem canto
esse sorriso
de conforto
inanimado
De volta
essa nuvem
de retrato
inacabado
De volta
esse dia
de horário
e voz
De volta
esse sopro
desse vento
sem canto
?
Reação errônea
entre teu beijo
e minhas mãos
Escultura crua
do teu corpo
bendito
Reação errônea
entre palavra
e dialética
Errôneo eu
por não esquecer
teus pés.
Adriano Mota
entre teu beijo
e minhas mãos
Escultura crua
do teu corpo
bendito
Reação errônea
entre palavra
e dialética
Errôneo eu
por não esquecer
teus pés.
Adriano Mota
Sim
É essa falta
intensa
de seus olhos
Esse trago curto
que não vem
tua presença dissimulada
que
me rege
Adriano Mota
intensa
de seus olhos
Esse trago curto
que não vem
tua presença dissimulada
que
me rege
Adriano Mota
quarta-feira, 19 de setembro de 2012
....
Tua presença digere meus olhos cansados
alimenta-me com puro amor
transgredindo a parede de minha alma.
E este sono que não me pertence?
Lembrança
Confunde-me com o teu andar
lento.
Este estado arbitrário
de não me sentir
Me dói tão forte o peito
e faz-me esquecer
de mim.
Adriano Mota
alimenta-me com puro amor
transgredindo a parede de minha alma.
E este sono que não me pertence?
Lembrança
Confunde-me com o teu andar
lento.
Este estado arbitrário
de não me sentir
Me dói tão forte o peito
e faz-me esquecer
de mim.
Adriano Mota
domingo, 16 de setembro de 2012
Nenhum vestígio de começo/Nenhuma perspectiva de fim.
Meu
amor, tudo isso será chamado de último. Último copo de vinho.
Último pote de pipoca. Último filme. Risadas. Muitos sorrisos.
Planos não existem mais. É difícil aceitar o desapego. Não
necessariamente. O difícil mesmo é entender o apego. Talvez o
melhor fosse reduzir as expectativas, como se oportunidades não
existissem. Bom, irá passar. Espero que passe. O sentimento fechado.
Introspecção. Espero que mude. Realmente o seu jeito de andar me
incomodava. Não só alguns pensamentos. Amor. Sem vestígio de
começo e nenhuma perspectiva de fim. E, quando amor é. Acaba ou
Não. Seu jeito de comer sempre me encantou. Sua calça, blusa, e
principalmente nossas meias iguais. Te ver pedalando pode não ser
mais tão bonito. Com o rosto vermelho. Suor. Abraço. Proteção.
Proteção aquela que, teus pés guiavam. Dizia Neruda. E pra quem
tem saudade, é saudade todo dia. Dia e Noite. Noite e Dia. Dizia
Lirinha. Casar com a saudade numa madrugada fria. Na saúde e na
doença. Na tristeza e na alegria. Hoje teus passos não cruzam mais
os meus. Nem a praia parece tão bonita. O vento parece não aliviar.
A princípio, o estranho é sempre pensar. Que alguns papos, poesias
e livros se foram. Como pó. O pior creio que seja aceitar o tempo
passar, tornando atitudes,vãs. Quando ele poderia ter parado naquele
suspiro de olhos brilhantes. Na verdade o tempo não parou, meus
sentimentos sim. Em tempos de guerra é difícil desistir do abraço.
Do beijo. Em tempos de guerra é estranha a renúncia do amor. Mas
vai passar, Caio disse que vai passar todo esse sofrimento. Vinícius
de Moraes há de ter razão. Quando descobriu que o sofrimento é
apenas um intervalo. Entre Duas felicidades.
Adriano
Mota
quarta-feira, 12 de setembro de 2012
não durma.
Teu sono alimenta
uma esperança falha
quem sabe
minha prece
e
olhos
fechados.
É assim,
quando há cor
no fim de tarde
Sinto teus olhos.
aos meus
deitados
e
tua distância
sincera
árdua
quem sabe
íntegra
sempre assim,
do susto
faz-se
regra
teus mandamentos
eternos
do sem querer
despertar.
pelo menosprezo
me guio
entre teus passos
me descubro.
errôneo
amador
e
sem efeito
de qualquer palavra
se faz
meu riso
amargo
amante
e
ainda seu.
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